Já é bem velho o ditado que diz que se “conselho fosse bom, a gente não dava, vendia”. E como meu tino comercial é péssimo, também nunca fui boa em dar conselhos. Aliás, não costumo aconselhar ninguém.
E dos conselhos que recebi, poucos coloquei em prática. Não por serem ruins, mas porque era apenas um conselho, uma das muitas opções que eu poderia usar. Como boa ariana que sou (não adianta cientista nenhum querer mudar isso, eu não mudo meu signo, que voltem com os planetas para o lugar certo!) sigo a minha cabeça, faço do meu jeito.
Eu tenho opinião. Muita, aliás. Para tudo. Tenho opinião sobre o que EU DEVO fazer. Tenho opinião sobre o que VOCÊ TEM que fazer, sobre o que a Dilma NÃO PODE que fazer, sobre comida, viagem, religião, futebol... E na minha opinião, isso é normal.
Se você perguntar qual é a minha opinião, eu vou responder. Simples assim.
Simples? Disso eu não tenho mais certeza. Sinto que, na maioria das vezes, não devo mais dar minhas opiniões. Mas confesso que ainda rejeito esse sentimento por achar que o problema não está na minha resposta, e sim no locutor da pergunta.
Quando pedem sua opinião, o que eles querem é apenas que você aperte a tecla verde, e confirme. A questão já tem gabarito.
Se você quiser um conselho, não vou poder te ajudar.
Mas se quiser uma opinião, me pergunte.
E se não gostar da resposta, na boa... vá se tratar!